
Novos estudos sobre Fáscia e o sistema fascial abre portas a uma nova anatomia do corpo humano e instiga novas abordagens terapêuticas.
Apesar das divergências para conceituar o sistema fascial, novas perspectivas e possibilidades vem enriquecendo e instigando abordagens maisintegrais condizentes com esse magnífico sistema.

Uma nova teoria da anatomia surge para entender e classificar as estruturas do corpo, agora anatomia em "vivo", chamada de anatomia fascial que divide o corpo humano em dois sistemas principais: sistema de armazenamento de suporte de tecidos especializados e sistema funcional.Assim vamos chegando a uma maior compreensão da essência biológica de um organismo, por estudá-lo numa perspectiva dinâmica.
Esses sistemas analisados em sinergia trouxeram a importância de se estudar a fisiologia da fáscia, daí surgiu a Fasciologia, que considera a relação mútua entre os dois sistemas e analisa as reações e mecanismos de respostasbiológicas aos estímulos externos provindos da acupuntura e MTC, terapias holísticas, das luzes terapêuticas e sons, ainda mais entendimento e respostas para a biologia evolutiva, medicina integrada e complementar. Com isso as hipóteses de um novo sistema primo-vascular começou-se a ser ainda mais aceito e abordado com idéias de possíveis capacidade de oferecer novas abordagens a biologia e a medicina do câncer.Entre esse contexto de estudo da fasciologia inclui-se também a propriedade curativa das células-tronco mesenquimais para certas doenças.
Essa busca por uma visão aprofundada do comportamento biológico, também instigou a consideração da fáscia saindo da microescala para a nanoescala.

A biologia quântica está abrindo as portas da fáscia viva para considerar as frequências eletromagnéticas, enquanto emissor e receptor contínuo, uma força que ativa o sistema de comunicação celular e que também são capazes de alterar a forma da célula por suas oscilações ou vibrações quânticas que desempenham seu papel na mecanotransdução com efeitos pleitrópicos. É notório também a consideração de que esses efeitos também são alcançados por energias mecânicas, elétricas, campos eletromagnéticos, radiações, luz e som.
Nesse contexto, já se começa a incluir uma visão holográfica na fáscia pois o campo eletromagnético interage através de partículas como biofótons e biofônonsque chegam e derivam das células formando um fluxo de diálogo sistêmico com a matéria por meio de cargas elétricas criando oscilações que geram respostas as estruturas celulares e de acordo com a física quântica, influenciam a percepção as matéria pelos nossos sentidos, criando subjetividade. Com tudo isso conclui-se o fato de que o pensamento mecanicista-metabólico por si só não é suficiente, embora seja um excelente princípio. Porque o conhecimento da essência biológica deixa evidente que não é possível que o vivente se separe do todo, porque somos tudo.

Deborah Balthazar
Autora do Artigo
Formada em Ciências Biológicas
Pós Graduada em Afecções da Fáscia
Pós Graduada em MTC- Acupuntura Especializada em Nutrição Ortomolecular e Saúde Integrativa
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